Pensei em descrever o nosso dia a dia ao longo da viagem, mas não acho que isso ia interessar muitas pessoas. Ao invés disso vou fazer algo mais bagunçadão (fazendo jus à minha mochila).
Quero confirmar com apenas três fotos o que disse no post de Montevidéu, de como ela é parecida com a nossa Porto Alegre:
A orla do Guaíba, com o Gasômetro ao fundo. |
Carol em frente ao arco da Redenção. |
Ônibus Rubem Berta sentido bairro |
Agora analisando mais friamente nossa passagem por Montevidéu percebo que foi tudo muito ambiguo. Talvez por ser a primeira cidade da viagem e ainda estarmos nos adaptando às chatisses um do outro acabamos não aproveitando tudo o que poderíamos. Eu sempre gostei de ser underground, mas ainda não sabia que a Carol também curtia esse estilo de viagem, então acho que fomos mais burgueses do que o necessário. Fui me ligar nesse nosso gosto em comum pelo "sofrimento" quando ela começou a comentar muito seguido que a viagem estava sendo muito tranquilona. E de fato estava! Mas aguardem e verão o nosso processo de "enmendigamento".
Sobre as ambiguidades:
A- Hospedagem. Ficamos no Hostel International, localizado na rua Canelones (ou algo assim). A infra estrutura era muito boa, quartos limpos, chuveiro quente, frutas no café da manhã, o pessoal é gente boa e até um piano! Contudo o preço era salgado também, $U360,00 ou R$36. Poderíamos ter procurado um hostel mais em conta, é verdade, mas se você, paraquedista, tiver uns trocados a mais pra gastar pode ficar no HI tranquilamente que eu recomendo!
B- Alimentação. Quem nos vê nas fotos diz que somos magros. Ledo engano, nossa alma tem obesidade mórbida (que serviu como resposta pra um grande problema das nossas vidas) e comemos até a morte. A culinária uruguaia é deliciosa! Meu amigo João (que tem um blog filial do Soy Nomada) fez a propaganda da milanesa napolitana, e tivemos que provar. Fomos num bar chamado El Navío, não me lembro a rua, mas é na região central, e a milanesa com uma cerveja uruguaia (conhecida pro eles apenas como cerveja) custou por volta de 450 pesos no total, mas dava pra dividir pra umas 3 pessoas e ainda sim comer muito bem! Vejam com seus próprios olhos:
O céu em forma de comida! |
Apesar de achar que Montevidéu não foi suficientemente aproveitada, penso que o saldo tenha sido positivo. Vimos, conhecemos e aprendemos muito sobre a cultura uruguaia e sobre nós mesmos! E existe outro objetivo de se viajar que não esse?
Próximo post: Colônia de Sacramento, Museus e mais museus, Novas amizades, Mais comilança e O sofrimento por trás de cada sorriso.
Hasta!
*Bônus track: O que fazer quando se tem um piano a disposição?