17/02/2012

A posteriori Pt.1

Pensei em descrever o nosso dia a dia ao longo da viagem, mas não acho que isso ia interessar muitas pessoas. Ao invés disso vou fazer algo mais bagunçadão (fazendo jus à minha mochila).

Quero confirmar com apenas três fotos o que disse no post de Montevidéu, de como ela é parecida com a nossa Porto Alegre:
A orla do Guaíba, com o Gasômetro ao fundo.
Carol em frente ao arco da Redenção.
Ônibus Rubem Berta sentido bairro
  
Agora analisando mais friamente nossa passagem por Montevidéu percebo que foi tudo muito ambiguo. Talvez por ser a primeira cidade da viagem e ainda estarmos nos adaptando às chatisses um do outro acabamos não aproveitando tudo o que poderíamos. Eu sempre gostei de ser underground, mas ainda não sabia que a Carol também curtia esse estilo de viagem, então acho que fomos mais burgueses do que o necessário. Fui me ligar nesse nosso gosto em comum pelo "sofrimento" quando ela começou a comentar muito seguido que a viagem estava sendo muito tranquilona. E de fato estava! Mas aguardem e verão o nosso processo de "enmendigamento".

Sobre as ambiguidades:
A- Hospedagem. Ficamos no Hostel International, localizado na rua Canelones (ou algo assim). A infra estrutura era muito boa, quartos limpos, chuveiro quente, frutas no café da manhã, o pessoal é gente boa e até um piano! Contudo o preço era salgado também, $U360,00 ou R$36.  Poderíamos ter procurado um hostel mais em conta, é verdade, mas se você, paraquedista, tiver uns trocados a mais pra gastar pode ficar no HI tranquilamente que eu recomendo!

B- Alimentação. Quem nos vê nas fotos diz que somos magros. Ledo engano, nossa alma tem obesidade mórbida (que serviu como resposta pra um grande problema das nossas vidas) e comemos até a morte.  A culinária uruguaia é deliciosa! Meu amigo João (que tem um blog filial do Soy Nomada) fez a propaganda da milanesa napolitana, e tivemos que provar. Fomos num bar chamado El Navío, não me lembro a rua, mas é na região central, e a milanesa com uma cerveja uruguaia (conhecida pro eles apenas como cerveja) custou por volta de 450 pesos no total, mas dava pra dividir pra umas 3 pessoas e ainda sim comer muito bem! Vejam com seus próprios olhos:
O céu em forma de comida!
C- Transporte. A passagem de bus custa 19 pesos, mas usamos muito pouco, a maior parte fizemos a pé. Isso foi muito legal, foi o nascimento da Carol caminhadora :-P. Não sei como funciona o táxi deles, e no hay metro.

Apesar de achar que Montevidéu não foi suficientemente aproveitada, penso que o saldo tenha sido positivo. Vimos, conhecemos e aprendemos muito sobre a cultura uruguaia e sobre nós mesmos! E existe outro objetivo de se viajar que não esse?

Próximo post: Colônia de Sacramento, Museus e mais museus, Novas amizades, Mais comilança e O sofrimento por trás de cada sorriso.

Hasta!

*Bônus track: O que fazer quando se tem um piano a disposição?